Em nota veiculada através do blog oficial do site, o YouTube comenta que está ampliando as políticas sobre desinformação médica a partir de uma série de novas diretrizes sobre vídeos compartilhados com o tema de vacinação. Desde outubro, foram removidos mais de 130 mil vídeos que violaram, de alguma forma, as políticas da empresa. Canais ou perfis que publiquem vídeos antivacina ou espalhem algum tipo de notícia falsa sobre os imunizantes serão notificados e terão suas contas removidas. A regra foi definida pela equipe interna, em conjunto com o respaldo de autoridades de saúde. Caso o usuário compartilhe dados falsos sobre componentes químicos que causem mal na população, maiores riscos de contração de outras patologias, falta de eficácia e afins, a conta será suspensa por uma semana, mas poderá ser permanentemente banida do site se mais vídeos forem divulgados num espaço de tempo de 90 dias. O YouTube também revelou que não será autoritário a respeito de qualquer vídeo que mencione as vacinas. Declarações, depoimentos pessoais, conteúdos informativos e/ou explicativos sobre o histórico dessa tecnologia não serão afetados de maneira nenhuma. Felizmente, a plataforma parece estar dando bons passos para conter a onda conspiracionista e negacionista que atenta contra a vacinação global. Outras redes sociais, no entanto, não estão tão engajadas em barrar esse quadro e podem se tornar eventuais focos de compartilhamento de mentiras. O YouTube ainda ressalta que o bloqueio de vídeos antivacina começa hoje, mas que levará um certo tempo até que o site consiga processar as novas diretrizes e atuar de modo mais incisivo nesse tipo de conteúdo.
Veja também
Que tal também conferir sobre o Virtual Mate, um gadget que mistura realidade virtual e sexo? Fontes: YouTube, Reuters, Yahoo! News