ShowmeCAST 102 começa com o jogo do gato
Começamos o papo com Stray, mais conhecido como o jogo do gato, que acabou se tornando um fenômeno entre os fãs de games. A aventura felina acontece em terceira pessoa e se passa nos detalhados becos iluminados por néon de uma cidade futurista e nos obscuros locais de seu submundo. Não é a toa que antes de seu lançamento, o jogo era apelidado por “Cyberpunk do gato”. Desenvolvido pelo BlueTwelve Studio e publicado pela Annapurna Interactive, foi lançado em 19 de julho de 2022 para Microsoft Windows, PlayStation 4 e PlayStation 5. Tanto eu quanto Tutu estamos vivendo a experiência de ser um gato que acabou se perdendo numa cidade esquecida e descobrindo uma civilização de droides. Nosso objetivo, junto ao pequeno drone B-12, é encontrar uma saída, resolvendo puzzles e fuçando nos cenários. Comentamos sobre as mêcanicas de jogo, que brilham muito por fazerem uso do comportamento do animal para o animal, como a tateação e derrubamento de objetos. Quem tem ou conhece um gatinho, sabe! O contraponto, como destaca Tutu, fica na visibilidade limitada por conta da câmera baixa, mas nada que atrapalhe demais a experiência. Assim, Stray tem o selo de alta recomedação do ShowmeCAST! Se você ainda não está totalmente convencido e quer mais detalhes sobre a jornada do gato, confira o review completo de Stray feito pelo Showmetech!
Paper Girls é série de ficção científica de alto calibre
Entre as novidades do Prime Video, além da interface atualizada, é a adaptação dos quadrinhos Paper Girls. Antes das minhas impresões, vale dar um breve resumo sobre a trama. Poucas horas depois da noite de Halloween de 1988 – dia que recebe o nome de Hell Day – quatro meninas de 12 anos têm que enfrentar uma missão. O que elas têm em comum: todas trabalham entregando jornais na vizinhança e acabam presas em um complexo conflito. Dentro da casa de uma delas, acabam encontrando a versão adulta de uma das meninas e descobrindo que estão em 2019, ou seja, 30 anos a frente de seu tempo. Este é apenas o primeiro de 8 episódios incrivelmente bem escritos e cheios de elementos da ficção científica. Vale a pena conferir! Caso assista e curta, pode me chamar para tagalerar sobre!
As Dusk Falls não é para todos
Depois de duas ótimas recomendações, Tutu traz alguns apontamentos negativos para uma de suas mais recentes empreitadas: As Dusk Falls. O jogo é um drama interativo, vindo diretamente da mente criativa de Caroline Marchal, ex-desenvolvedora da Quantic Dream, onde foi responsável pelo design de jogos como Heavy Rain e Beyond: Two Souls. Somado ao fato de que nosso querido amigo, Arthur Pieri, não se dá muito bem com os jogos citados, ele ainda teve que encarar uma direção de arte um tanto quanto diferenciada, com cenas muito mais estáticas do que fluídas. Porém, apesar das duras críticas ao estilo de arte, ele elogia a história e roteiro, baseadas em escolhas difíceis que envolvem família, sacrifício e resiliência. Tem review completo de As Dusk Falls no Showmetech também!
O clássico The Last of Us entre nós novamente
Agora, um clássico que, vez ou outra, aparece nas nossas conversas. Eu havia acompanhado a história de Joel e Ellie pela experiência de outra pessoa na versão original lançada para PS3. Na última semana, resolvi que era hora de encarar essa história com as próprias mãos, fiz o download de The Last of Us Remastered na seção de clássicos da PS Plus Deluxe. O título foi lançado em 2014, no ano seguinte da versão original, como uma atualização para o mais recente console da época. Em tudo que se propôs, a remasterização é fantástica! Além dos upgrades visuais, com taxa de 60 quadros por segundo, contra 30 do PS3, a atualização ainda traz recursos inéditos como o modo de fotografia com diversos tipos de filtros e uso do alto-falante do Dualshock 4 para efeitos sonoros, como o chacoalho da lanterna para voltar a ligá-la. A DLC Left Behind, um prelúdio da história de Ellie antes de conhecer Joel, também está ali, junto a um making of com opção de comentário do diretor e dos principais dubladores.
Especialize-se na fusão de demônios em Megami Tensei
Por fim, como um bom otaku, Tutu fala da série inteira de jogos de Megami Tensei com olhos brilhando! O RPG é conhecido pela dificuldade e por redefinir o gênero com combates sequenciais, no qual “demônios” não são entendidos no sentido cristão ou mais imediato da palavra. São considerados demônios quaisquer entidades mágicas não-humanas. Assim, o jogo faz uso em especial de criaturas da Mitologia Japonesa, passando pelas Mitologias Grega, Inca, Maia, Javanesa, Africana, Chinesa, Céltica e várias outras. Quase que uma espécie de Pokémon, o jogador precisa recrutar demônios à seu favor, para depois fundí-los e, assim, criar aliados mais poderosos. Se curtiu a ideia, Tutu também se disponibiliza para uma troca de insights sobre os possíveis desdobramentos da fusão de demônios. E aí, alguma dessas obras despertou sua curiosidade? Ouça o ShowmeCAST para atualizar sua lista! Veja também Se você perdeu o último episódio do ShowmeCAST, confira os comentários sobre o Desastre na UCCONX, novidades no Universo Cinematográfico Marvel e atualizações sobre a produção de GTA VI, feitos junto ao jornalista e redatos do Showmetech, Dácio Augusto.