O Spatial é muito mais avançado do que aplicativos de videochamadas, pois permite que o usuário veja seus colegas de trabalho (em formato de avatar) em salas personalizadas com objetivos, como computador, mesa, quadros, entre outros. Também é viável compartilhar projetos de modelos 3D, vídeos, imagens e PDFs em 2D. E o melhor: tudo pode ser tocado virtualmente, ou seja, é possível trocar uma cadeira de lugar, por exemplo. No final de uma reunião de trabalho, você ainda consegue fazer um happy hour diretamente no Spatial.
Como funciona o Spatial
O Spatial é uma startup criada em 2016 com sede em Nova York e San Francisco, nos Estados Unidos. Para usar a plataforma, é recomendado o uso de fones de ouvido de realidade mista, como o HoloLens, da Microsoft, Oculus Quest ou Nreal’s Light. No site da empresa, você precisa criar uma conta e desenvolver o seu avatar em 3D, que estará presente nas salas de reunião. Ao criar um ambiente, o Spatial permite que o usuário coloque informações para deixá-la personalizada durante as conversas. Além de todas as funcionalidades na sala, o seu avatar consegue falar, se mover e até cumprimentar os outros participantes. Assim como os concorrentes, os criadores do Spatial viram o uso de plataforma aumentar significativamente devido à quarentena.
Acesso gratuito
Com a alta demanda, o Spatial agora está mais acessível para todo mundo. Primeiro, a empresa está liberando o acesso à plataforma sem custos e sem a necessidade de usar dispositivos de Realidade Aumentada (AR) ou Realidade Virtual (RV). Empresas e usuários podem criar apenas um link para acessar via navegador através do notebook, desktop e smartphones Android e iPhone. Os interessados podem ter acesso gratuito fazendo um cadastro no site da empresa. O Spatial não divulgou uma data para o término do acesso grátis. Com essa estratégia, o serviço pretende atrair o público que busca algo mais inovador do que o Zoom. Fontes: Engadget; VentureBeat; Wired.