Apple Watch e a COVID-19
O estudo do Mount Sinai, intitulado “Warriors Watch“, envolveu pesquisas em um grupo de 297 trabalhadores de saúde, entre 29 de abril e 29 de setembro. Os participantes usaram Apple Watches com aplicativos especiais da pesquisa equipados que mediam mudanças no ritmo de batimentos cardíacos. No estudo, sete dias antes do exame que confirma a infecção, os voluntários apresentavam alterações significativas nos batimentos cardíacos. Um outro estudo parecido da Universidade de Stanford, que contou com os participantes usando smartwatches variados de empresas como Garmin, Fitbit, Applee outras mostrou que 81% dos infectados pelo novo coronavírus tinham alterações em seus ritmos cardíacos até 9 dias antes do diagnóstico. O impacto do estudo e sua divulgação pode ser importante para o combate da pandemia, já que os smartwatches podem detectar COVID-19 antes dos sintomas aparecerem, é possível que isso faça que infectados assintomáticos comecem o isolamento antes, evitando infecções de muitas pessoas por contato com eles antes do vírus se manifestar. Os pesquisadores, porém, não foram os únicos a detectar isso, como por exemplo a empresa NeuTigers que desenvolveu um produto de IA chamado CovidDeep, que usado em conjunto com o acessório de monitoração Empatica E4, mede vários sinais vitais dos pacientes e consegue detectar com 90% de certeza a infecção. A empresa pretende desenvolver seu aplicativo próprio para smartwatches. Mesmo sem aplicativos próprios de pesquisa, o uso de medidores de frequência cardíaca ainda podem ajudar, mostrando alterações constantes e tornando possível que a partir de uma análise simples desses dados, os usuários suspeitem de algo. Mesmo com as vacinas sendo aplicadas pelo mundo e no Brasil, até toda população estar imunizada ainda levará um bom tempo, então quanto mais formas de prevenção, melhor Fonte: Engadget