Para ajudar você, separamos as principais tecnologias que serão usadas e como elas podem auxiliar no desenvolvimento econômico do seu negócio.
Uso de IA para analisar o comportamento dos colaboradores
Muitas empresas aproveitaram o período de quarentena para apostar em novos recursos de tecnologia estratégica como o Internet of Behavior (IoB) ou Internet de Comportamentos, em tradução livre. A proposta do loB é utilizar a Inteligência Artificial (IA) para analisar o comportamento dos funcionários e assim permitir que a empresa consiga pensar em alternativas que ajudem a melhorar o desempenho de cada um. Durante a pandemia, por exemplo, o loB foi usado para monitorar se os colaboradores estavam seguindo os protocolos de segurança sugeridos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas o recurso pode ser usado em diferentes situações, afinal por meio do loB é possível rastrear o comportamento de qualquer funcionário durante o trabalho. O termo loB apareceu na lista com as tendências de tecnologia estratégica de 2020 do Gartner e deve continuar em alta mesmo depois da pandemia.
Experiência total integrada
O termo Total Experience (TX) ou experiência total, também apareceu na lista de 2020. Esse recurso de tecnologia combina a experiência do cliente, colaborador e usuário para criar uma estratégia de negócio capaz de satisfazer os três perfis. Para Brian Burke, vice-presidente de pesquisa Gartner, desenvolver estratégias TX pensando em melhorar a experiência de todos pode ser um diferencial para as empresas que precisam recuperar da pandemia.
Privacidade e cibersegurança
Todas as empresas que estão no mundo digital estão sujeitas a ataques de segurança e privacidade. Um relatório divulgado em 2019 pela Microsoft, sobre o futuro da cibersegurança, apontava que até 2022 mais da metade dos dados corporativos seriam processados na nuvem. Com isso, é esperado que o número de tentativas de invasão cresça todos os anos, por isso, as empresas precisam se programar para investir em cibersegurança. A tendência, portanto, é que apareçam novas soluções de cibersegurança e os recursos computacionais sejam aprimorados para garantir mais privacidade nas operações virtuais.
Tecnologia estratégica de nuvem distribuída
A proposta da nuvem distribuída é permitir que as operações em nuvem pública sejam feitas a partir de diferentes locais físicos, assim os dados de cada corporação ficariam hospedados em lugares mais próximos de sua sede, por exemplo. Assim ficaria mais fácil administrar o acesso da equipe, garantindo mais praticidade e até reduzindo os gastos.
Operações de qualquer lugar
Anywhere Operations ou operações em qualquer lugar, é uma tecnologia estratégica que vem crescendo nos últimos anos. Um exemplo são os bancos digitais como Nubank, Inter, Digio e outros, que não possuem agência física e todo o processo de abertura de conta, depósitos, transferências são feitos online, por meio do aplicativo. Essas empresas conseguem oferecer suporte remoto a clientes de diferentes regiões e, ao mesmo tempo, possuem um local físico para cuidar das demandas internas. De acordo com o Gartner, até 2023 pelo menos 40% das empresas usarão o sistema de operações em qualquer lugar, mesclando entre operações físicas e virtuais.
Automatizar a maioria dos processos empresariais
A Hyper-automation ou hiperautomação em tradução direta, tem objetivo automatizar todos os processo possíveis dentro de uma companhia. A hiperautomação sofreu uma aceleração durante a pandemia e segundo Burke essa tecnologia estratégica veio para ficar. A tendência é que a hiperautomação seja usada cada vez mais pelas companhias, garantindo assim uma aceleração no ritmo de trabalho e mais eficiência operacional. O que você achou da lista? Sua empresa já utiliza alguma tecnologia estratégica? Conte para gente nos comentários. Fonte: Interesting Engineering; Gartner