O modelo é um tanto limitado, mas tem um conceito interessante. Entenda o funcionamento na prática agora mesmo.
Como os discos de vinil funcionam?
O processo de reprodução de um disco de vinil pode ser comparado a algum tipo de mágica que vemos nos filmes e séries de fantasia. Mas, na verdade, tudo pode ser explicado como uma grande ciência. Saindo da teoria, é como se uma música fosse impressa para, mais tarde, ser reproduzida em uma vitrola. Na prática, a agulha é como um “tradutor” do que está impresso nos discos planos. Neles, há sulcos com informações que, quando tocados pelas agulhas, geram um sinal elétrico enviado para um amplificador (um pré-amplificador também pode ser utilizado) dentro de uma vitrola. Após isso, os sinais elétricos são convertidos em sinais sonoros e há o som de sua música favorita. Confira uma vitrola por dentro: Em outras palavras, na hora de produzir os discos de vinil para serem enviados para as lojas, um gravador de vinis cria as ranhuras que serão lidas pelas agulhas, que geralmente possuem bordas de diamante ou safira. O cantilever é responsável por enviar a informação para a cápsula de uma vitrola, que pode ser explicado como o “cérebro” deste produto.
A ideia da PO-80
Com um design idealizado por Yuri Suzuki, que anteriormente criou um sistema de rádio utilizando o sistema de metrô tubular de Londres, este gravador consegue realizar escrever músicas de no máximo quatro minutos em cada um dos lados de um disco de vinil, a 33 rpm e 45 rpm, respectivamente. Também é possível incluir um reprodutor de vinis de 7 polegadas, mas ainda não é possível criar estes itens na PO-80. Os modelos de discos tradicionais possuem 12 polegadas. Na hora de gravar um disco, a Teenage Engineering exige que o usuário envie o arquivo para sua ferramenta online que irá realizar a “conversão para que a curva do arquivo de áudio seja adequada para a criação do disco”. O design é bastante bonito: há uma base em laranja que lembra a estética de brinquedos antigos, assim como dois “braços” que permitem a criação dos discos e a reprodução. O modelo possui alto-falantes próprios, mas também é possível ouvir tudo por meio das saídas P2 de 3,5 mm ou das saídas USB-C, que também servem como fonte de alimentação. Além de funcionar de forma autônoma, é possível conectar a PO-80 com o sintetizador de bolso PO-32 e gravar um disco de vinil em tempo real, ao mesmo tempo em que uma música é criada. A empresa lembra que seu modelo foi criado justamente para ajudar músicos a terem uma maior mobilidade e o foco é evitar que grandes aparelhos sejam necessários para a criação de música, o que também evita os altos investimentos.
Disponibilidade e preço
O produto está sendo vendido no site de sua fabricante pelo valor de US$ 149 (R$ 779,08 em conversão direta). Além de dois “braços” para corte e reprodução, os compradores recebem 10 discos de vinis “puros” para fazerem suas primeiras criações. Um outro pacote pode ser comprado por US$ 20,00 (R$ 104,57 em conversão direta). Uma mala de transporte também pode ser adquirida por US$ 59,00 (R$ 308,49 em conversão direta) e um outro braço de recorte pode ser comprado por US$ 15,00, para eventuais substituições no futuro. Durante o fechamento desta matéria, a PO-80 estava fora de estoque, mas é possível se cadastrar no site da Teenage Engineering para receber um alerta quando mais unidades estiverem disponíveis. O que achou da ideia de ter um mini gravador de LPs em casa? Diga pra gente nos comentários! Veja também Saiba como Rhythm Nation, de Janet Jackson, pode travar notebooks antigos Fontes: The Verge l Universo do Vinil l UOL