A poderosa estratégia de preços dos celulares da Xiaomi
Os números da Xiaomi vêm sendo grandes em várias situações, como na Espanha, onde ela agora é a fabricante que mais vendeu celulares desde maio de 2020, superando a Samsung, e ocupando a segunda posição na Rússia, com 23% das vendas totais do terceiro trimestre de 2020 no país. A Índia também conta com uma exponencial força de mercado da Xiaomi, graças a aparelhos que contam com um grande equilíbrio entre valor e performance, como o Redmi 8A Dual. Os números na Índia são de 13.1 milhões de unidades vendidas no terceiro trimestre de 2020. Mas a Xiaomi não conta só com smartphones. Dependendo da região, os consumidores podem encontrar desde smartwatches até escova de dentes elétricas, canetas, mochilas. Embora alguns desses não sejam produtos eletrônicos, a marca vai se colocando no cotidiano, se intensificando e ficando mais forte. Isso tudo faz parte da estratégia da Xiaomi de construir consciência sobre a marca, que também se mostra ao vender smartphones com custo menor do que o hardware contido neles pediria. mas criando constantes lembretes que o usuário está usando um aparelho da Xiaomi, chegando ao ponto de que em alguns celulares mais baratos, como o POCO X3 NFC, toda vez que um app é instalado uma propaganda da empresa é exibida. Outro detalhe importante é o constante investimento da Xiaomi em startups menores, para que produzam produtos da marca de forma terceirizada e que ajudem em geral o preço dos aparelhos serem menores. E, mesmo que normalmente uma estratégia desse tipo possa causar uma estagnação na inovação, não é o que ocorre com a gigante chinesa, que sempre absorve o que está de relevante e sendo anunciado no mundo dos smartphones. Ben Wood, da CSS Insight, resume bem isso, falando que “mesmo que a Xiaomi possa muitas vezes ser acusada de copiar ideias vistas em aparelhos de outras marcas, o fato é que existem poucas ideias novas no mercado de celulares. A Apple, por exemplo, é sempre elogiada por refinar outras tecnologias mostradas por outras empresas, e isso é a natureza do mercado de eletrônicos e suas inovações”.
Os celulares da Xiaomi no mercado brasileiro
A Xiaomi já conta com uma forte presença no mercado brasileiro, com celulares das séries Redmi, Mi, e POCO estando disponíveis para compra oficialmente no país. Porém, é necessário entender que mesmo que com nomes bem diferentes entre si, todos esses celulares pertencem a Xiaomi, sendo cada um deles desenvolvidas por empresas onde a gigante chinesa é uma “investidora anjo”, ou seja, que banca os custos de produção. As linhas também contam com diferenças entre si, com a Redmi sendo uma opção mais acessível, a Mi sendo os celulares mais premium e a linha POCO sendo o meio termo entre as duas, com celulares intermediários.
POCO X3 NFC
O POCO X3 NFC conta com tela de 6,67 polegadas com uma resolução de 2400×1080 pixels, conexão 4G e armazenamento interno de 128GB, sem a possibilidade de expansão. Sua câmera é bem boa, de 64 megapixels, permitindo que o aparelho tire ótimas fotos em resoluções de até 9000×7000 pixels e gravar vídeos em 4K.
Mi Note 10
O Mi Note 10 conta com tela de 6,47 polegadas, 128GB de armazenamento interno e câmera de 108 megapixels que permite ao Mi Note 10 tirar fotos de resolução até 12000×9000 pixels e gravar vídeos em 4K. Ele também conta com um jogo de câmeras quádruplo, que fica junto da lente de 108MP, contando com lentes de 5MP telefoto, 20MP ultra grande angular e uma macro de 2MP. Sua câmera de selfie também é boa, contando com 12MP. O Mi Note 10 está disponível por R$3.500.
Mi A3
Contando com uma tela de 6,08 polegadas e 4GB de RAM, mas com resolução HD somente, o Mi A3 é uma opção boa para quem quer um celular competente mas sem gastar tanto. Conta com memória interna de 64 GB com a possibilidade de expansão, e conta com duas câmeras traseiras, uma com 48MP e outra com 8MP, porém a sua câmera de selfie conta com somente 2 MP.
Mi 9T
O Mi 9T tem uma tela de 6,39 polegadas e conta com a maioria das funções esperadas de celulares da gigante chinesa, como 4G, uma boa memória interna, aqui sendo de 128GB. Ele conta com uma câmera de 48MP que consegue tirar ótimas fotos e 6GB de RAM, e também é bem fino, com somente 8,8 milímetros. Um grande destaque é a câmera de selfie no estilo pop-up, que se aloja na perte superior do aparelho permite aproveitamento total da tela. Ele pode ser encontrado nas lojas brasileiras por R$2.839.
Mi 8 Lite
O Mi 8 Lite é uma opção mais barata de 6,26 polegadas com memória interna de 64 GB que conta com a possibilidade de expansão. Ele conta com uma câmera de 12MP que embora não aparente ser muita coisa, pode gravar em 4K.
Redmi 9A
Praticamente um modelo de entrada, o Redmi 9A agrada quem quer um celular capaz de fazer tudo que é necessário no dia a dia, mas sem nenhum grande desempenho. Aceitando expansão de memória, contando com uma tela de 6.53 polegadas e câmera de 13MP, o Redmi 9A é uma ótima opção para quem precisar de um celular barato e funcional. O Redmi 9A pode ser encontrado nas lojas brasileiras por R$774.
Redmi 9
O Redmi 9 tem configurações parecidas com o Redmi 9A, como a tela de 6.53 polegadas (mas com maior resolução) e câmera de 13MP, mas com mais algumas lentes de 8MP, 5MP e 2MP. O Redmi 9 é uma opção mais completa que o 9A, mas que pode atender a mais necessidades. Ele pode ser encontrado por R$1,114.
Redmi Note 9 Pro
Contando com uma tela de 6.67 polegadas e memória interna de 128 GB com possibilidade de expansão, o Redmi Note 9 Pro é um potente celular com um jogo de câmeras quádruplo que conta com uma lente de 64MP grande-angular, uma lente de 8MP ultra grande angular, 5MP macro e uma de 2MP para sentir profundidade.
Redmi Note 9S
Contando com uma tela de 6.67 polegadas e memória interna de 64 GB com possibilidade de expansão, o Redmi Note 9S é um potente celular com um jogo de câmeras quádruplo que conta com uma lente de 48MP grande-angular, uma lente de 8MP ultra grande angular, 5MP macro e uma de 2MP para sentir profundidade. Ele pode ser encontrado nas lojas brasileiras por R$1.499. O Showmetech já falou bastante sobre a Xiaomi, inclusive sobre seu conceito de celular dobrável de várias formas. Fonte: Wired