De acordo com o Facebook, a rede social registra uma média de 20 bilhões traduções por dia apenas no feed de notícias. A empresa espera que a novidade entregue melhores resultados e facilite o dia a dia do usuário.
Como funciona a nova ferramenta de tradução no Facebook?
O M2M-100 é o primeiro modelo de tradução automática multilíngue da empresa, e poderá traduzir um conjunto de 7,5 bilhões de frases em 100 idiomas. A equipe, que está a frente da novidade, treinou um modelo de tradução universal com mais de 15 bilhões de parâmetros que capturam informações dos idiomas para realizar a tradução. Para os idiomas que possuem poucos dados disponíveis online, os pesquisadores desenvolveram um método de retrotradução capaz de criar traduções sintéticas. De acordo com a pesquisadora Angela Fan, se o software não encontrar dados suficientes para fazer uma tradução de qualidade será feita uma tradução reversa. “Se meu objetivo é traduzir do chinês para o francês, mas por alguma razão, não obtenho boa qualidade, então vou tentar melhorar isso tomando textos de dados monolíngues em francês. E o que faço é treinar o reverso do sistema: vou do francês para o chinês. Pego todo o meu francês, por exemplo, da Wikipedia e traduzo para o chinês”, explicou Angela. Isso cria um chinês sintético baseado na tradução do francês. Dessa maneira, a tecnologia vai garantir resultados mais precisos de tradução no Facebook, graças ao poder da inteligência artificial. O Facebook também agrupou os idiomas em 14 grupos diferentes, com base em semelhanças linguísticas, geográficas e culturais. Segundo a empresa, a classificação foi feita para melhorar a experiência de usuários que possuem características parecidas entre si. Para Angela Fan “pessoas que vivem em países com línguas da mesma família tendem a se comunicar com mais frequência e irão se beneficiar com traduções de alta qualidade”. Vale lembrar que o novo software de tradução no Facebook está sendo desenvolvido em código aberto para permitir que outros pesquisadores ajudem a melhorar a tecnologia. Fonte: The Next Web; Daily Mail UK