Widgets de outros desenvolvedores
De acordo com o que foi apresentado no Microsoft Build, os widgets de terceiros chegarão ao Windows 11 ainda este ano. A Microsoft afirmou que disponibilizará acesso aos widgets a desenvolvedores para os aplicativos win32 ou PWA. Atualmente os widgets são restritos aos softwares nativos da Microsoft e seu catálogo não é tão grande assim. Os mais recentes foram os widgets do Outlook e do To Do, já o restante acaba se resumindo a atalhos de navegadores que notificam o clima, feed de entretenimento ou notícias. Não foram divulgados mais detalhes sobre os planos da empresa. Por muito tempo os widgets foram (e são) exclusivos para serviços da Microsoft, e agora com essa notícia, possivelmente veremos ainda mais empresas criando esses softwares que podem ajudar cada vez mais usuários.
Novidades para o Microsoft Teams
A ainda durante o Microsoft Build também vimos algumas melhorias para o Microsoft Teams. O aplicativo de comunicação da Microsoft visa a interação entre equipes de trabalho, e após o início da pandemia acabou sendo um dos principais meios de comunicação entre membros de uma empresa. Hoje foi anunciado o recurso Live Share, que oferece maiores interações entre os membros de uma reunião, possibilitando que todos possam visualizar, editar e criar seus projetos numa só reunião de forma conjunta. Os desenvolvedores poderão utilizar a prévia de uma nova extensão para o Teams SDK, dessa maneira poderão estender os aplicativos já existentes do Teams e até mesmo testar como funciona o recurso Live Share. O Live Share funciona com Fluid Framework, que compreende um status de sincronização sofisticada de mídia e controle — como nos casos de edição — com desenvolvimento front-end. Essa sincronização acontecerá no Teams que ficará hospedado no Microsoft Azure Fluid Relay sem nenhum custo adicional. Entre outros parceiros que estão envolvidos com o Live Share temos Frame.io, Hexagon, Skillsoft, MakeCode, Accenture, Parabol, e Breakthru.
Compras no Teams
Outra coisa que já vinha sendo solicitada por vários usuários e empresas que utilizam o Teams são recursos de paywall, ou seja, algumas funcionalidades de terceiros que são oferecidas mediante um só pagamento ou até mesmo por assinatura. A intenção será a inclusão de diversos recursos que tornarão o Teams num aplicativo free (grátis) num aplicativo “freemium” (uma mistura de “grátis” com “premium”, por haver recursos pagos). Até o momento foram adicionados duas assinaturas da empresa fictícia Contoso, criada pela Microsoft para demonstração de seus produtos e serviços. Ambos os serviços ainda contarão com 30 dias de período teste:
Contoso Tasks Professional: permite ao assinante rastrear tarefas nos chats do Teams, canais e reuniões. Assinar rastrear e reportar tarefas pelo Teams. Custará US$ 15 mensais ou US$ 144 anuais (respectivamente R$ 73 e R$ 694, aproximadamente, em conversão direta);Contoso Tasks Enterprise: permite ao assinante acesso para rastrear tarefas não somente pelos chats, canais e reuniões no Teams, mas também por todo o Microsoft 365, incluindo outros serviços como o Outlook, OneNote e o SharePoint. Custará US$ 30 mensais ou US$ 288 anuais (respectivamente R$ 145 e R$ 1388, aproximadamente, em conversão direta).
Microsoft Azure Communication Services
E como parte das novidades ainda foi apresentado o Microsoft Azure Communication Services, um “criador de aplicativos” para desenvolvedores que precisam criar apps de comunicação. Neste caso o Azure Communication Services utilizará o Teams como base para a criação de um aplicativo, voltado para aqueles propósitos, totalmente em código aberto. Enquanto os usuários utilizam o aplicativo conforme desenvolvido pelo profissional, quem se comunicar com este usuário realizará todo o atendimento numa interface do Teams. Veja também Confira tudo sobre o Projeto Volterra, também anunciado durante o Microsoft Build de hoje! Fonte: The Verge e Microsoft.