Embora o M1 de 2020 já fosse muito interessante e poderoso — você pode conferir os detalhes na matéria de lançamento do processador —, ele foi apenas a porta de entrada para a Apple substituir os processadores Intel nos Macs de entrada e intermediários. Já com as novas versões, todos os modelos, do mais simples até o topo de linha serão contemplados com processadores feitos pela própria Apple. Os novos processadores da Apple trazem consigo os acertos da versão original do M1, como, por exemplo, serem mais econômicos. Ambos são fabricados em processo de 5 nanômetros e prometem grandes saltos de performance. Embora ambos sejam poderosos, eles contam com algumas diferenças, que serão apontadas a seguir.
M1 Pro, o poderoso
A Apple promete uma melhoria significativa de 70% em CPU e o dobro em GPU em relação ao M1 do ano passado. O diferencial aqui é que, embora a arquitetura básica do processador seja a mesma do ano passado, agora ela sofreu uma melhoria no hardware, tendo uma CPU de 10 núcleos, sendo 8 deles para performance e 2 para eficiência. Para completar o kit, ele conta com 16 núcleos para o chip gráfico. O novo chip agora suporta mais memória RAM, podendo chegar a até 32 GB (no entanto, essa memória está vinculada ao chip, portanto sem chance de upgrades futuros) e 200 GB/s de largura de banda de memória, ou seja, ele aguenta muita coisa em simultâneo. Para quem tiver curiosidade, o chip tem 33.7 bilhões de transistores, o dobro do que tinha no M1 original.
M1 Max, o ainda mais poderoso
Mas a Apple não ficou satisfeita em lançar apenas um processador novo e potente. Ela veio e trouxe também o novo M1 Max, que traz consigo as mesmas configurações de CPU com 10 núcleos do M1 Pro, sendo 8 para performance e 2 para eficiência. O grande destaque do M1 Max, no entanto, fica nos seus outros quesitos. Começando pela parte gráfica, a sua GPU traz 32 núcleos, 4,096 unidades de execução e 4 vezes a performance do M1 original. A largura de banda de memória e de RAM aqui é o dobro do M1 Pro (400 GB/s e até 64GB, respectivamente) e o chip conta com 57 bilhões de transistores, o colocando como o maior chip já criado pela Apple. Além disso, o novo M1 Max permite que você conecte até 4 telas externas em um único dispositivo. Se formos comparar com o próprio M1 original, tínhamos um ali um processador com arquitetura ARM com 8 núcleos, sendo 4 para performance para as coisas mais pesadas e 4 para eficiência, o que melhorava a duração da bateria. Já no quesito gráfico o M1 oferecia duas variantes: 7 núcleos ou 8 núcleos, a depender do modelo e permitia apenas 8 ou 16Gb de memória RAM. Com os novos modelos, tudo isso melhorou. De acordo com a Apple, os novos chips oferecem uma melhoria de cerca de 1,7x mais performance de CPU por Watt comparando tanto com o M1 original e também qualquer outro processador de notebooks com 4 ou 8 núcleos do mercado. É importante avisar que eles não especificaram os modelos exatos dos processadores dos outros laptops. E não é só na questão de CPU que os novos processadores se destacam na hora de economizar energia. Como podem ver no gráfico, se comparado a um PC topo de linha, o M1 Max gasta 100W a menos. A otimização do M1 Pro conta com um sistema dedicado para codecs de vídeos profissionais, chamado ProRes, permitindo múltiplas streams de alta qualidade — em 4K ou 8K — usando pouca energia. Com o M1 Max essa otimização vai ainda mais longe, entregando até 2x mais velocidade na decodificação de vídeos em relação ao M1 Pro. E você, o que achou dos novos processadores da Apple? Além deles, também tivemos o anúncio dos novos AirPods e dos novos MacBook Pro.