A novidade foi divulgada em um vídeo que destaca algumas das características que veremos no novo sensor. Ao que parece, alguns dos problemas de autofoco que ocorreram nos modelos mais recentes dos smartphones da Samsung estão sendo levados a sério pela empresa, e tudo indica que eles serão corrigidos com o uso desse novo sensor. Entre as novidades presentes no novo ISOCELL GN1, a Samsung destaca a uso da tecnologia Dual Pixel, que possui 100 milhões de unidades de detecção de foco. Isso garante que o aparelho que utilize esse sensor tenha um sistema de foco automático preciso e muito rápido, conseguindo ajustar o foco com perfeição até mesmo se o objeto da foto estiver em movimento. Essa preocupação com a capacidade de foco automático da nova lente vem para corrigir um problema presente nos atuais sensores de imagem da empresa, pois problemas com o foco automático — que demorava para localizar o objeto e não o fazia de forma tão precisava — é uma das maiores reclamações dos usuários sobre a câmera do Galaxy S20. Essa melhoria no recurso é possível através de um processo de detecção de foco a partir do uso de dois fotodiodos, que captam a luz de direções diferentes, criando duas imagens e ajustando-as até que elas fiquem sobrepostas – um processo equivalente ao que o olho humano faz para colocar uma imagem em foco.
Fotos melhores até mesmo no escuro
O ISOCELL GN1 também possui algumas características que melhoram a qualidade das fotos em ambientes de baixa luminosidade. Uma delas são os pixels com tamanho de 1,2 micrômetros, 50% maiores do que os de 0,8 micrômetros que normalmente estão presentes em câmeras de smartphone. Aliado à nova tecnologia de isolamento de Pixels da Samsung, este tamanho maior do pixel permite a entrada de uma quantidade maior de luz, garantindo fotos nítidas até mesmo no escuro. Mas o grande destaque do sensor talvez seja a tecnologia Tetracell, que modifica a própria forma como os pixels da câmera se organizam. Ao invés de distribuir pixels de diferentes cores em padrões mosaicos (a forma como a maioria dos sensores RGB padrão organizam seus pixels), o ISOCELL GN1 agrupa os pixels de uma mesma cor em grupos de quatro. Isto permite que, quando a câmera está em ambientes com pouca iluminação, esse grupo de quatro pixels seja tratado como se fosse um só, garantindo assim que cada um deles possa captar uma quantidade maior de luz. E, na hora que isso é aliado aos pixels de tamanho maiores e o melhor isolamento entre eles, o resultado final são fotos feitas no escuro com uma qualidade muito maior do que costumamos conseguir sem o uso de softwares, com maior nitidez e menor presença de granulados. A tecnologia Tetracell também permite a possibilidade de se tirar fotos HDR em tempo real. Isso é possível porque cada pixel de um mesmo grupo pode captar imagens com um nível de exposição diferente (por exemplo, dois pixels tiram uma foto com exposição média, um com exposição curta e um com exposição longa), o que permite que o resultado final seja uma imagem com lindas efeitos de sombra, iluminação e meio-tons.
ISOCELL GN1 no smartphone
O ISOCELL GN1 é um sensor de câmera de 50 MP, com resolução de 8160 x 6144 pixels graças e tamanho de 1/1.31”. Essas características, combinada com a tecnologia de Dual Pixel (que garante que cada pixel do sensor possua dois fotodiodos) e softwares de inteligência artificial, permitirá que o novo sensor da Samsung seja capaz de captar imagens com qualidade comparável a de câmeras de 100 MP. No geral, tudo indica que esse será de longe o melhor sensor de câmera já desenvolvido pela Samsung. Ainda não se sabe qual será o primeiro aparelho que irá utilizá-lo, mas há possibilidade de que seja o Galaxy Note 20, que segundo rumores deverá ser anunciado pela Samsung em agosto. Fonte: Samsung