Com o objetivo de mudar essa realidade, aumentando a compatibilidade entre esses dispositivos Inteligentes, gigantes da tecnologia se uniram para simplificar o desenvolvimento de gadgets para os fabricantes. O projeto é intitulado de Connected Home over IP, (Casa Conectada pelo IP, em tradução livre), gerenciado pela Zigbee Alliance – conjunto de empresas especializadas em IoT.
Mais liberdade para o consumidor
Adotando uma abordagem de código aberto, o grupo de trabalho irá desenvolver e implementar um novo protocolo de conectividade unificado. O projeto busca utilizar contribuições de tecnologias domésticas inteligentes testadas no mercado das empresas parcerias. Espera-se que a decisão de alavancar essas tecnologias acelere o desenvolvimento do protocolo e ofereça benefícios aos fabricantes e consumidores mais rapidamente. Os fabricantes de aparelhos inteligentes não precisarão gastar tempo e recursos criando dispositivos compatíveis com a plataforma principal de cada casa, graças ao novo padrão de conectividade baseado no IP. Em seu blog oficial, o Google informou que já está colaborando com duas de suas tecnologias de casa inteligente com código aberto: Weave e Thread . Ambos são baseados em IP e foram integrados a milhões de residências em todo o mundo. O Weave, um protocolo de aplicativo, funciona em redes como Thread, Wi-Fi, Bluetooth Low Energy e até celular. Mesmo quando os dispositivos estão em redes diferentes, o Weave permite que todos trabalhem com segurança entre si. Além das vantagens citadas, segundo as empresas, o Project Connected Home over IP também disponibiliza uma conexão direta e segura entre aplicativos e serviços de nuvem. Ainda não há uma data específica de quando poderemos usufruir dos benefícios que a parceria proporcionará, mas a expectativa é de que mais novidades sejam reveladas no final de 2020. Entre as empresas-membro da Zigbee Alliance que participarão do projeto estão: IKEA, Legrand, NXP Semiconductors, Resideo, Samsung SmartThings, Schneider Electric, Signify, Silicon Labs, Somfy e Wulian. Fontes: Google, Apple