Em parceria com a Edelman, o estudo explica que o aumento de produtividade com o maior uso da tecnologia chegou a 52%. E há mais empresas brasileiras investindo em cibersegurança depois de muito tempo. Confira todos os dados agora mesmo.
Metodologia do estudo da Microsoft
Realizado entre setembro e outubro de 2021, o estudo da Microsoft ouviu proprietários, parceiros e diretores de 300 empresas brasileiras para que um panorama abrangente pudesse ser desenvolvido. Se a pesquisa de 2020 apresentou que as empresas agora estavam vendo a tecnologia como um ponto importante para que os lucros continuassem acontecendo, o ano de 2021 revelou que muitas PMEs já estão investindo e reconhecem a importância da tecnologia no dia a dia. Quando falamos de pequenas e médias empresas brasileiras, é importante lembrar que isso fala sobre empreendimentos de todos os tamanhos. A Edelman contou com a opinião de gestores de empresas de micro (com até 9 funcionários), pequeno (entre 10 a 49 e 50 a 99 colaboradores) e médio porte (de 100-149, 150-199 e 200-249 colaboradores). Quatro cidades foram escolhidas para representar o cenário de PMEs no Brasil: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná).
Melhor produtividade, mas conexão ainda precisa melhorar
Você está trabalhando melhor ou percebeu alguma queda na produtividade com a mudança de ambiente? O estudo da Microsoft nos deu a visão de que os gestores de PMEs acreditam que mesmo com todo o impacto da COVID-19, a produtividade cresceu 52% com a chegada do trabalho flexível, híbrido ou remoto. Entretanto, problemas de conexão com internet ainda são grandes impasses para que as pessoas tenham uma maior qualidade de vida, de acordo com o estudo da Microsoft. Outra informação compartilhada é que o setor de Educação, englobando todos os aspectos (escolas, faculdades, cursinhos etc.), ainda é o que mais utiliza a forma híbrida de trabalho. 5 Em cada 10 entrevistados (47%) afirmam que seu modelo de trabalho em PMEs é híbrido e, quanto maior a empresa, maior é a porcentagem. O mesmo não acontece quando falamos de trabalho remoto; menores empresas são menos optantes do trabalho remoto. 38% das empresas também já estão trabalhando com suas operações em modelo 100% presencial, mas empresas de médio porte ainda preferem o estilo híbrido.
Transformação digital: impacto da COVID-19
Não há como negar que novas soluções só surgiram com a pandemia da COVID-19 e, com certeza, você não se imaginaria no cenário de ensino e trabalho virtual durante tanto tempo, certo? Este é o mesmo pensamento de tomadores de decisões de empresas brasileiras: 97% deles afirmam que a tecnologia é um fator importante em diversos setores. Os softwares de videochamadas foram os mais utilizados e 50% das empresas com contingente entre 100 e 149 funcionários já fazem uso desta tecnologia em alguma tarefa. A porcentagem de uso sobe para 73% quando estamos falando sobre empresas que possuem entre 150 e 199 funcionários e chega a 60% em relação às empresas brasileiras que possuem entre 200 e 249 funcionários. O mesmo vale para pequenos negócios: 67% em empreendimentos que contam com 10 e 49 colaboradores fazem o uso e 58% das que possuem entre 50 e 100 funcionários também usam a inovação. Com microempresas que contam com até 9 funcionários, o uso chega a 42%. Além disso, 93% de empresas brasileiras que fazem parte do grupo de PMEs acreditam que o processo de aceleração digital foi impulsionado pela pandemia. As companhias que mais viram este fenômeno são do setor de administração (50%), marketing (44%) e vendas (41%). Mas as empresas não inovaram quando falamos em tecnologia. Quase 6 de cada 10 empresas (56%) não lançaram um novo produto, aplicativo ou solução tecnológica. 45% dos entrevistados disseram que estão estudando como um maior investimento em informática em médio prazo seria feito, mas o marketing digital e novidades para o CRM seriam os focos neste momento.
Como anda o uso de dados em PMEs?
Mais do que mostrar que os processos de inovação foram acelerados, o estudo da Microsoft mostrou que as empresas brasileiras também estão analisando as informações para uma melhor tomada de decisão. 9 em cada 10 pessoas afirmaram que o uso aumentou e 94% já usam isso para decidir momentos cruciais para o futuro de suas empresas. 76% das companhias já possuem funcionários apenas para analisar a saúde financeira do empreendimento e, claro, indicar o que deve ser feito para gerar um maior lucro. Sobre empresas que ainda não optaram por fazer o uso de dados, 70% delas já estudam e planejam a implementação de tecnologias de BI (Business Intelligence) e 67% entraram em contato com especialistas para que um trabalho do gênero seja realizado. A cibersegurança foi um dos assuntos questionados pelo estudo da Microsoft e foi possível saber que, infelizmente, 5 a cada 10 empresas passaram por algum problema como ataque hacker ou vazamento de informações. 81% dos gestores de PMEs afirmam que este assunto é uma prioridade no local onde trabalham e 74% já dispõem de alguma solução que protegem todos os dados. O mesmo vale para empresas que possuem políticas de proteção de informações. Por fim, 72% compartilharam que estão pensando em fazer mais investimentos em cibersegurança e 71% disseram que já utilizam políticas de VPN. Quanto maior a empresa, maior é a exposição aos problemas e 70% citaram que o local onde trabalham já conta com um treinamento que envolve segurança cibernética. De todos os entrevistados, 69% disseram que fizeram mudanças em relação ao assunto desde o começo do trabalho remoto.
Empresas digitais estavam mais preparadas
Você conhece ou é dono de uma empresa que atua apenas na internet e faz grande uso de tecnologias porque nasceu no âmbito digital? Quando a grande transição de empresas brasileiras para o mundo conectado começou a acontecer, uns tiveram mais sucesso do que outros. Falando sobre as empresas nativas digitais, os gestores de 59% delas afirmaram que os processos foram ainda mais acelerados com a chegada da COVID-19. Enquanto muitos empreendedores estavam perdendo dinheiro, estas pessoas estavam se organizando para atender ainda mais pedidos. Sete em cada dez empresas (70%) consideram que os impactos foram extremamente positivos. Com novas demandas, é necessário realizar a contratação de novas pessoas. 54% dos entrevistados no estudo da Microsoft afirmaram abrir vagas em diversos setores, isso com uma maior frequência em empresas de médio porte. 34% também compartilhou que foi necessário realizar a contratação de especialistas externos. O setor de Tecnologia e Telecomunicações foi o que mais cresceu neste grande período de transformação. Olhando os números de perto, 71% das empresas de médio porte acreditam que os impactos da pandemia foram positivos. O número chega a 65% para empreendimentos que possuem entre 150 e 199 funcionários e a 74% com empresas brasileiras que contam com 50 a 99 pessoas em seu quadro de funcionários. 56% dos donos de empresas com 10 a 49 colaboradores também possuem o mesmo pensamento e o valor abaixa para 43% quando estamos falando com quem tem até 9 funcionários. Entre as informações do estudo da Microsoft, qual delas chamou mais sua atenção? Diga pra gente nos comentários!
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