O filme narra um ano turbulento na vida de uma família de classe média na Cidade do México nos anos 70, inspirado nas mulheres que criaram Cuarón quando ele era criança. Em comunicado à imprensa, a Netflix disse que o diretor faz uma “engenhosa homenagem ao matriarcado que moldou o seu mundo.” Alfonso Cuarón escreveu, dirigiu, co-editou, co-fotografou e co-produziu ROMA. O diretor mexicano já ganhou diversos prêmios, como Oscar por melhor direção do filme Gravidade. Ele também é conhecido por ter dirigido Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban, O Labirinto do Fauno e Desierto.
O enredo de ROMA
O longa tenta ser um retrato expressivo dos conflitos domésticos e da hierarquia social em meio à instabilidade política, contando a história de uma jovem empregada doméstica chamada Cleo, descendente de indígenas mixteca, interpretada por Yalitza Aparicio, e sua colega Adela, também mixteca, interpretada por Nancy García García. Elas trabalham na casa de Sofia (Marina de Tavira), uma mãe de quatro filhos que tem que lidar com as ausências prolongadas e constantes do marido. Cleo então recebe uma notícia devastadora, que ameaça tirar a sua atenção dos cuidados que tem que dedicar aos filhos de sua patroa, que, na verdade, ama como se fossem seus. Enquanto buscam um novo sentido para o amor e a solidariedade em um contexto social em que classe e raça se misturam de uma forma perversa, Cleo e Sofia encaram as mudanças pelas quais uma família passa em um país que enfrenta confrontos entre milícias apoiadas pelo governo e manifestantes estudantis. ROMA é filmado em preto e branco, mostrando com intimidade a vida de uma família tentando manter o equilíbrio em uma época de conflitos pessoais, familiares e políticos. Confira o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=9AXaVkXnzyU