Com a premissa “Vamos pensar”, A IBM se coloca no centro de uma conversa fundamental: em resposta ao COVID-19, as empresas estão mudando os modelos operacionais, exigindo que as organizações aprimorem a capacitação de TI e garantam a continuidade enquanto permanecem totalmente conectadas. A IBM, sendo Arvid Krishna seu principal porta-voz, tem como objetivo liderar a tarefa de ajudar as organizações a criar infraestrutura de TI e flexibilidade de software em suas operações agora e no futuro.
Mudança na liderança
Para além de um evento que promove o pensar da tecnologia em meio a era digital e também em meio a pandemia, o IBM Think Digital Experience também marca o debut de Arvind Krishna como CEO da IBM, e também ilustra muito bem os caminhos que vai seguir como líder da Big Blue. Após a aquisição da Red Hat pela IBM em 2019 para posicionar a empresa como uma potência na nuvem, sua liderança também sofreu um abalo quando Arvind Krishna (ex-vice-presidente sênior de nuvem e software cognitivo da IBM) foi nomeado CEO da IBM após Ginni Rometty renunciar em 6 de abril e Jim Whitehurst passou do presidente e CEO da Red Hat para o presidente da IBM. Os novos líderes da empresa veem o gerenciamento de multicloud (ou múltiplas nuvens, em tradução literal) como crucial para ajudar nas transformações digitais dos clientes, prezando pelo transporte fácil de dados e assim como segurança de informação. Com a promessa da Red Hat como um investimento e estratégia chave para a IBM, suas oportunidades de mercado tem como chave as nuvens. Durante a palestra de abertura, Krishna chamou a nuvem híbrida e a IA de “as duas forças dominantes que impulsionam a transformação digital”. Entender os próximos passos da tecnologia em meio a era digital não apenas indica os caminhos a serem tomados a partir do término da pandemia, mas são parte fundamental para o desempenho de Arvind Krishna no papel de CEO, que é colocado à prova em meio ao IBM Think Digital Experience 2020.
Novas perspectivas
Um dos principais pontos discutidos em sua palestra nasce e muito de sua filosofia como administrador. Promovendo uma cultura de novas idéias, Krishna destacou três pilares dos negócios da IBM: mainframe, serviços e middleware. Mas um quarto pilar está se tornando o foco crítico para a nuvem híbrida de Krishna. Os serviços de contêineres, nuvem e infraestrutura compreendem as três principais áreas de gastos planejados, todos vendo aumentos a partir de abril de 2019, apesar da crise econômica do COVID-19.
Um case de sucesso: Anthem
A importância da nuvem e IA acelerou em meio a pandemia. Essa é a máxima em que Arvind Krishna fundamenta em sua palestra. Negócios estão questionando e mudando suas maneiras de operar, nascidas de perguntas essenciais: Como usar tecnologia para reacessar e reimaginar tecnologia? Para isso, a IBM traz à luz um case de sucesso: Anthem. A parceria entre a IBM e Anthem, empresa líder em healthcare nos EUA, nasceu da implementação de tecnologia, mais especificamente Inteligência Artificial e Nuvem, de maneira a otimizar o pronto-atendimento em hospitais ou prontos-socorro. Ao integrar sistemas, dados e processos com automação e análise preditiva, a empresa percebeu melhorias operacionais imediatas e começou a desenvolver insights melhores para melhorar a saúde de seus membros, além de encontrar economias para reinvestir em inovação. A Anthem é talvez o exemplo mais fortuito para estabelecer as maneiras em que a tecnologia acaba por se ajustar em meio a pandemia. Desta maneira, não somente é um indicativo de que o futuro das empresas são empresas com Inteligência Artificial – nas palavras do próprio Arvind Krishna – mas também como estas tecnologias são capazes de promover bem-estar agora, no presente.
Inteligência, Nuvem e 5G são os pilares do futuro, segundo Arvind Krishna
Para além do case de sucesso da Anthem, Avind Krishna também aproveitou o IBM Think Digital Experience para fazer anúncios. Sendo elas uma ampla gama de recursos e serviços baseados em IA projetados para ajudar os CIOs a automatizar suas infraestruturas de TI para serem mais resilientes a futuras interrupções e reduzir custos. Uma nova oferta, o Watson AIOps, usa a IA para detectar automaticamente, diagnosticar e responder a anomalias de TI em tempo real. O Watson AIOps é desenvolvido no Red Hat OpenShift para rodar em ambientes de nuvem híbrida e trabalha com tecnologias de colaboração no centro do ambiente de trabalho distribuído de hoje, como Slack e Box. Novas soluções, serviços e parcerias IBM ajudam as empresas a aproveitar ao máximo as oportunidades apresentadas pelo 5G e pela computação de ponta. Com as novas ofertas criadas no Red Hat OpenShift, as empresas podem gerenciar autonomamente as cargas de trabalho em um grande volume de dispositivos de borda. Os provedores de telecomunicações podem orquestrar rapidamente as funções de rede virtual e de contêiner para ajudá-los a fornecer novos serviços hoje e à medida que a adoção do 5G se expande. Empresas de todos os setores podem agora para obter os benefícios de edge computing, incluindo a execução de inteligência artificial e analítica de dados na borda para obter insights mais próximos de onde o trabalho está sendo realizado. As novas soluções incluem:
IBM Edge Application Manager – uma solução de gerenciamento autônoma projetada para permitir que cargas de trabalho corporativas de IA, analítica e IoT sejam implementadas e gerenciadas remotamente, fornecendo análise em tempo real e insights em escala. A solução permite o gerenciamento de até 10.000 nós de borda (edge nodes) simultaneamente por um único administrador. É a primeira solução a ser desenvolvida por um projeto inovador de código aberto, o Open Horizon, projetado por engenheiros da IBM para permitir que uma única pessoa gerencie com segurança uma rede tão vasta de dispositivos de borda.IBM Telco Network Cloud Manager – uma nova solução oferecida pela IBM que corre em Red Hat OpenShift, para fornecer recursos de automação inteligente para orquestrar funções de rede virtual e de contêiner em minutos. Provedores de serviço terão a capacidade de gerenciar cargas de trabalho em Red Hat OpenShift e Red Hat OpenStack Platform, o que ajudará as operadoras de telecomunicações a modernizar suas redes para maior agilidade e eficiência, além de fornecer novos serviços hoje e à medida que a adoção do 5G se expande.Um portfólio de aplicações e serviços habilitados para edge, incluindo IBM Visual Insights, IBM Production Optimization, IBM Connected Manufacturing, IBM Asset Optimization, IBM Maximo Worker Insights e IBM Visual Inspector. Todos oferecem recursos para oferecer aos clientes a flexibilidade de implementar IA e aplicativos e serviços cognitivos em grande escala.Novas equipes dedicadas de IBM Services para suporte a edge computing e às redes de cloud de telecomunicações que utilizam a profunda experiência da IBM para ajudar os clientes a oferecer soluções de edge e 5G em todos os setores.
Além disso, a IBM está anunciando o IBM Edge Ecosystem, através do qual um conjunto cada vez mais amplo de ISVs e GSIs ajudará as empresas a capturar as oportunidades de edge computing com uma variedade de soluções baseadas na tecnologia da IBM. A IBM também está criando o IBM Telco Network Cloud Ecosystem, reunindo um conjunto de parceiros em todo o setor de telecomunicações que oferecem uma variedade de funcionalidades de rede para ajudar os provedores a implementar suas plataformas de nuvem de rede. Fonte: IBM