Por essa razão, ela segue uma rota diferente de outras companhias do mercado tech ao minimizar a coleta de dados usuários, para popular seus serviços com apenas o essencial para tornar melhor a experiência do usuário.
On Device Processing
Uma dessas abordagens inclui a manutenção e uso das informações diretamente no iPhone, no iPad e nos computadores da empresa, com apenas o mínimo necessário sendo enviado para a nuvem, ou seja, os servidores da empresa. Um desses exemplos é o teclado QuickType, que analisa os dados de digitação apenas localmente. E, claro, para computar dados localmente é necessário um maior poder de hardware, especialmente quando se processam dados como comandos de voz e recursos de inteligência artificial. Mesmo assim, sempre que seja necessário enviar dados à nuvem, a Apple garante que essa informação está protegida por criptografia.
Pergunte antes de usar
Ao necessitar de dados do usuário, como localização, contatos, fotos, uso da câmera e outros recursos disponíveis, os sistemas da Apple, como o iOS 12, alertam para que o usuário possa aprovar ou recusar a autorização. Por exemplo: o aplicativo Maps só começa a funcionar quando o usuário autoriza o acesso à localização do aparelho. Também não é necessário se cadastrar para usar o aplicativo, fazendo com que suas funções possam ser utilizadas anonimamente. O aplicativo também acessa apenas localmente os dados do usuário para combinar dados como eventos de calendário aos destinos e alertas, mas sem que informações pessoais seja acessada pelos servidores da empresa. Além do comum, existem diversas outras táticas que a empresa usa para garantir que o que recebe dessas informações para melhorar seus serviços seja anonimizado.
Segurança em Fotos
A Apple usa processamento local e aprendizado de máquina para entender o conteúdo das fotos e álbuns sem que seja necessário enviar informações pessoais à nuvem. Com isso, as integrações como o reconhecimento de rostos e compartilhamento de fotos de amigos são possíveis, sem que dados pessoais transitem pena internet sem segurança.
Always On Processor
Para evitar que o processador principal do iPhone fique ative o tempo todo, a Apple usa um processador auxiliar batizado de Always On Processor para cuidar da tarefa de ouvir comandos da Siri. Esse chip contido no iPhone funciona o tempo todo, se mantendo atento ao áudio do ambiente. No entanto, ele não registra informações antes de reconhecer o comando de acesso do usuário, o famoso “Ei Siri”. As ações e sugestões da Siri fornecem muitas informações sobre o dia a dia e rotina do usuário. Por isso, é essencial contar com estas análises que são feitas pela assistente pessoal são feitas localmente, no aparelho.
Navegando com privacidade
O navegador Safari também é um exemplo dessa filosofia de segurança. Ele não cria registros do usuário, bloqueia cookies de terceiros e faz com que o usuário apague qualquer dado armazenado com facilidade. Outro recurso bem interessante introduzido no ano passado, chamado Intelligent Tracking Prevention, vai além do bloqueio de cookies ao identificar e bloquear formas mais sofisticadas que sites usam para obter informações não autorizadas do usuário. Com o Safari e o MacOS Mojave, a Apple está ativamente bloqueando as mais diversas formas de identificação não autorizada de usuários, fazendo com que seja mais difícil que empresas e sites obtenham informações pessoais.
Senhas mais complexas
Outra função presente no Safari, no iOS e no MacOS é a possibilidade de criar senhas mais complexas de forma automática. Os próprios sistemas e apps da Apple criam senhas mais seguras e salvam esses dados na conta do usuário. Dessa forma, você não precisa lembrar de duas senhas. Basta criá-las e elas ficarão salvas e serão ativadas sempre que você estiver usando um iPhone ou Mac.
Saiba mais sobre a segurança da Apple
A área de segurança e proteção de dados da Apple foi atualizada recentemente e fornece informações, dicas e sugestões para usuários navegarem com segurança pela internet. Para consultá-la, basta acessar esse link.