Com a falta de peças e semicondutores, as corporações de tecnologia estão sofrendo mais para montar seus produtos e disponibilizá-los à venda. Porém, a empresa de Tim Cook consegue contornar a situação. Os dados apresentados são de uma receita de US$ 81,32 bilhões. Wall Street esperava US$ 73,3 bilhões da companhia.
Vendas de iPhone impulsionaram a Apple
O aumento de 50% nas vendas de iPhone em relação ao ano passado foi essencial para que a Apple conseguisse atingir esse marco. A receita da linha de celulares subiu de US$ 26 bilhões para US$ 39,57 bilhões. Tim Cook declarou no relatório que a empresa teve como foco a comunicação e a integração das pessoas no meio digital em meio à pandemia, usando seus recursos de tecnologia de ponta. “Neste trimestre, nossas equipes construíram um período de inovação incomparável, compartilhando novos produtos poderosos com nossos usuários, em um momento em que usar a tecnologia para conectar pessoas em todos os lugares nunca foi tão importante”, disse. O CEO havia dito para a CNBC que a crise dos chips poderia afetar a produção de Macs e iPads, mas a empresa obteve sucesso em mitigar parte dos custos contra a escassez de matéria-prima, estimados em US$ 3 a US$ 4 bilhões. Em relação à prestação de serviços — isto é, Apple Music, Apple TV, Apple Store, entre outros — a Apple registrou US$ 17,48 bilhões, o que representa 33% de crescimento com base nos lucros da mesma época no ano passado. Com resultados financeiros tão satisfatórios, a Apple promete continuar crescendo e expandir ainda mais o seu domínio. Espera-se que no segundo semestre o iPhone 13 seja lançado, o que deve gerar uma enorme receita para a empresa. Tim Cook se diz otimista com o futuro: “Continuamos avançando em nosso trabalho para infundir em tudo o que fazemos os valores que nos definem — inspirando uma nova geração de desenvolvedores a aprender a codificar, nos aproximando da nossa meta do meio ambiente de 2030 e se engajando no trabalho urgente de construir um futuro mais justo”, concluiu.
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